A transição para a fabricação não seria possível sem o impressionante talento da família Glanville e sem a Biesse, que teve um papel importante como parceiro tecnológico. Como confirmou Max: "Produzimos um número pequeno de instrumentos de alta qualidade, mas com a Biesse vimos a oportunidade de trazer parte da nossa produção externa de volta para a Austrália. Escolhemos a Biesse porque ouvimos somente comentários positivos sobre o produto e também sobre o software. Como engenheiro industrial, estou entusiasmado com as possibilidades que um bom software garante. Agora podemos controlar cada fase da produção e criar um produto de qualidade superior.”
Quando, há um ano, a família Glanville começou a procurar uma empresa que pudesse fornecer as máquinas necessárias, a primeira questão foi: como seria possível produzir um produto de qualidade na Austrália, considerando o alto custo da mão de obra? A resposta veio com a visita à fábrica de Pesaro para um teste antes que as empresas decidissem colaborar. Uma série de peças foi processada em gabaritos personalizados e a Biesse se esforçou ao máximo que qualquer dúvida de Max fosse resolvida. "Durante a nossa visita, a Biesse colocou à nossa disposição todos os seus técnicos altamente qualificados, que nos ajudaram a alcançar o resultado que estávamos buscando, superando nossas expectativas."
Vencedor do prêmio Young Australian Designer do ano, Max pôde explorar todas as possibilidades do software bSolid e todo o potencial da máquina Rover A de 5 eixos. Max ficou impressionado com a capacidade do software de visualizar peças complexas, como as partes moldadas frontais e traseiras, o braço e a voluta. A habilidade de simular em tempo e espaço real a fabricação de cada peça era uma solução fantástica. “Sendo um designer industrial, o software bSolid me permitiu ultrapassar os limites de uma profissão centenária." Esse era o último elemento que faltava para que David e Carmel se decidissem a fazer um investimento tão importante.
Max compara um instrumento de cordas a um carro ou relógio de luxo, cujos componentes são feitos em máquinas, mas montados à mão. "Precisávamos de uma máquina que além de ser capaz de produzir as peças complexas necessárias para garantir a precisão que queríamos alcançar, pudesse usar ferramentas de pequeno diâmetro para processar completamente a peça, especialmente a voluta. Um violino é uma obra de arte e acreditamos que podemos produzir arte em escala industrial, que o artesanato pode ser feito à máquina. Parte da transferência artística está na capacidade de Biesse de produzir peças com tolerâncias que normalmente só seriam possíveis de alcançar manualmente. Você pode fazer quase qualquer coisa com uma máquina, mas o que acho mais empolgante é o que podemos explorar com a nossa Rover A”, afirma Max.
"A qualidade é muito importante para nós: queremos ser lembrados como os inovadores modernos da fabricação de violinos no mundo. Precisamos de um processo de produção flexível para poder fazer mudanças e porque precisamos oferecer aos nossos clientes um serviço rápido; precisamos ser capazes de produzir pequenos volumes a um preço acessível. A Rover A nos dará essa flexibilidade e vantagem competitiva”, diz Max. O primeiro violino de quatro cordas é atribuído a Andrea Amati, que foi aprendiz de alguns dos grandes fabricantes de violino da história. É natural que sua cidade natal, Cremona, esteja a apenas 300 quilômetros de Pesaro, a casa de Biesse. É natural para a Biesse ajudar a dar continuidade à tradição desses grandes mestres no mundo moderno. Doug e Max concordam: "Nossos instrumentos são baseados em designs clássicos italianos e agora a tecnologia italiana nos permitirá explorar novas fronteiras aqui na Austrália". A arte encontra a tecnologia de uma forma acessível a todos: esse á agora o "acorde perfeito".
Como um designer industrial, o software bSolid me permite expandir os limites de uma arte centenária.
